sexta-feira, 17 de junho de 2011

Plano de Aula de Artes

Esse plano de aula é importante para trabalhar a socialização entre a turma e minimizar o estado de agressividade dos alunos. Espero que gostem!!
             Contexto: Aproveitando os acontecimentos atuais sobre bullying nas escolas. A professora propõe uma atividade que possa trabalhar esse sentimento e ajudar os alunos a compreender que certas brincadeiras magoam e machucam uns aos outros. Iniciando a atividade sem que eles saibam o porquê, só após ela explicará os motivos, para que dessa maneira eles possam se soltar mais. Este planejamento poderá ser concluído em dois dias.
            Numa turma de 4º ano, com mais ou menos 30 alunos a professora começa a sua aula com uma atividade de reflexão:

            Integração:
            A professora começa dizendo que irá fazer uma brincadeira chamada: “Jogo de Expressões Fisionômicas” que parecido com a mímica, só que ao invés de imitarmos o gesto de um objeto ou coisa, iremos fazer gestos de algumas atitudes ou situações costumeiras. A professora dividirá a turma em grupos de 6, onde cada grupo vai expressar a ação e os outros grupos deverão dizer o que estão entendendo.
            Após a divisão dos grupos a professora inicia a brincadeira, esse momento será como uma pesquisa para a educadora poder compreender como eles reagem a certas “brincadeiras” e situações diferentes enfrentadas.
A professora pedirá para cada grupo “encenar” duas ou mais ações; sempre perguntando no final de cada ação descrita como eles se sentem e como eles reagiriam; e anotará no quadro os relatos dos alunos. Exemplos: Saindo da escola, vocês encontram uma caixa de cachorrinhos abandonados; durante o recreio você recebe uma bolada no nariz; todos os dias um grupo de colegas da mesma classe de bate; alguém pisa no seu pé; seus pais brigam antes de você ir para a escola e você vê tudo; vocês recebem um presente; é fim de ano e você ficou reprovado; é seu aniversário e você comemora com seus amigos soprando as velinhas; vocês ganharam um saco de laranjas, mas quando começam a chupar, elas estão azedas; sua mãe recebe o seu boletim e diz que você está de parabéns, pois você tirou boas notas; durante a aula todos escutamos tiros; depois de um dia inteiro o sinal bate, é hora de ir embora, um colega de apelida de gordo/magro/baixo.
Após esse momento a professora avalia como as crianças reagem a certos contextos, e agora explica o que significa o bullying, como podemos evitar e como podemos enxergar em nós mesmos se nossas ações estão certas ou erradas.

Estímulo Cênico:
Após a conversa formal entre a professora e os alunos sobre o tema, ela irá propor que cada aluno desenho numa folha de papel algo que represente o seu humor, o seu momento atual, como está se sentindo e o que sente (felicidade, tristeza, magoa, raiva, etc.) quando vem para a escola.
Em seguida, ela irá propor que cada grupo escolha uma situação que foi representada na brincadeira do inicio da aula e represente a situação escolhida em uma cartolina, utilizando recortes de jornais, figuras, papéis coloridos, canetinhas, enfim usando a imaginação.
Depois que cada grupo já vez o cartaz, e sendo avaliado conforme os desenhos e as representações durante a brincadeira, a professora pode focar no assunto “bullying” e trabalhar isso com os alunos, mostrando que existem diferenças e essas diferenças precisam ser aceitas. Que existe um documento chamado “Constituição Brasileira” e que nele vem descrito nossos direitos e deveres.

Composição Cênica:
Após a conversa informal, provavelmente no outro dia, a professora disponibiliza para os alunos uma caixa com objetos e adereços, explicando que podemos utilizar um mesmo objeto para representar várias coisas, com isso ela pede para que os grupos se juntem e discutam como representarão; como em um teatro; a mesma situação escolhida feita no cartaz. Os alunos poderão utilizar a linguagem verbal, os sons, objetos e espaços que quiserem.

Avaliação:
Ao fim de cada encenação a professora pergunta aos alunos observadores: O que eles entenderam? O que viram? Como podemos solucionar (caso seja uma situação-problema)? O que vocês acharam da ação cênica dos colegas? O que podemos concluir com isso? Sempre utilizando o diálogo e aceitando a opinião de cada aluno.
            Depois de concluído a atividade por todos os grupos, a professora pode combinar com a turma uma apresentação para os pais assistirem.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Retrato da Educação do nosso País!!

Recebi esse vídeo pelo meu e-mail, e achei interessante dividir com todos. O retrato indignação dos profissionais de educação do nosso país. Precisamos exatamente de pessoas assim que falem, precisamos exigir nossos direitos e cobrar o discurso usado pelos políticos que nunca saem do papel.

Vale a pena ver e divulgar:

Abraços!
Ariana

domingo, 15 de maio de 2011

Proposta de Atividade para Trabalhar o Descobrimento do Brasil!!

PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO DIDÁTICO

Tema:
A Chegada dos Portugueses às terras brasileiras
Conteúdo:
Descobrimento do Brasil

Objetivos: 
-Estudar o Descobrimento do Brasil. 
-Abordar fatos históricos sob uma perspectiva crítica e ampla.
-Compreender e analisar como foi à chegada dos portugueses no Brasil. 

Anos:
2º ao 3º. 

Tempo estimado:
Três aulas (150 min. aproximadamente). 

Material necessário: 
Fotocópia do mapa, pó de café usado e seco, solução de café usado, fitas de cetim verde e vermelho, papel, cartolina, lápis de cor, canetinhas e lápis.


Espaço utilizado:

Sala de Aula e Museu Histórico do Exército.

Desenvolvimento
1ª etapa: 
        Incitar e questionar os alunos a pensar: Que pessoas vieram para o nosso território? Por que os portugueses vieram para estas terras? O que eles procuravam? Como vieram até aqui? Usar o mapa-múndi para ilustrar o caminho marítimo percorrido pelos portugueses para chegar às terras do Brasil. Aproveitar o momento para mostrar imagens, retiradas da internet.



(Pode mostrar outras.)

Em um segundo momento discutir com os alunos quais semelhanças e diferenças puderam observar. Conversar com os alunos sobre a aula-passeio e os acertos para realizar o passeio ao Museu Histórico do Exército.

2ª etapa: 
        Depois das autorizações do passeio assinadas, a visita agendada, os alunos, o professor e alguém da equipe pedagógica da escola irão até o Museu para visualizarem a exposição. O professor chamará a atenção dos alunos para os tipos de vestimenta, as várias culturas, os meios de transportes, o contexto do descobrimento, enfim as diferenças e transformações.

3ª etapa:
        De volta à classe propor aos alunos a confecção de mapas envelhecidos, de forma a fazer com que os alunos identifiquem e discutam as rotas marítimas utilizadas pelos portugueses. Começar amassando a fotocópia do mapa várias vezes. Depois colocar numa bandeja e espalhar por cima a solução de pó de café usado quente (essa parte com o auxilio do professor), retirar o excesso do liquido, após polvilhar pó seco sobre o mapa ainda úmido. Depois é só deixar secar. Quando estiver seco, enrolar e amarrar com a fita.
Aproveitar o mapa pronto para discutir e aprofundar o tema abordando a linguagem da época, as formas de comunicação e o objetivo dos portugueses (Qual foi o real papel de Pedro Álvares Cabral na descoberta do Brasil? Será que os portugueses chegaram aqui por acaso?) em encontrar novas terras deixar que opinem à vontade.

Avaliação: 
        Organizar a turma em grupos de três ou quatro alunos, distribuir folhas coloridas e cartolina para os alunos onde cada grupo deverá criar uma história em quadrinhos, narrando como foi à chegada das caravelas portuguesas nas terras do Brasil, utilizando o mapa produzido em sala. As criações serão expostas no mural, na escola, ou até mesmo em uma exposição para que os pais e os outros alunos possam aproveitar e ver os trabalhos.

domingo, 8 de maio de 2011

Feliz dia das Mães!

Para todas as Mães e professoras que mesmo sem filhos biológicos são mães de cada aluno seu. 
Felicidades!!

Eternamente Mãe

MÃE...
que na presença constante me ensinou
na pureza do seu coração a vislumbrar
caminhos...

MÃE...
dos primeiros passos, das primeiras
palavras...

MÃE...
do amor sem dimensão, de cada momento,
dos atos de cada capítulo de minha vida
não ensaiados, mas vividos em cada
emoção...

MÃE...
da conversa no quintal, do acalanto do
meu sono aquecido de amor, aninhada
em seu coração...


MÃE ...
do abraço, do beijo que levo na
lembrança...

MÃE...
é você que me inspira a caminhar...

MÃE...
a presença de cada passo que o
tempo não apaga: por mais longo
e escuro que seja o caminho, haverá
sempre um horizonte...

MÃE...
Mulher a quem devemos a vida,
que merece o nosso respeito,
nossa gratidão e nosso afeto.
Autor Desconhecido
 






Feliz Dia das Mães!!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O que você acha?

O que você acha desse projeto? Acredita que algo será modificado? Creio que para a educação melhorar precisa ser pensada em sua qualidade e não só em quantidade. Esse projeto é um bom passo, porém precisamos pensar que para que ele realmente funcione; dê certo; é necessário que se invista no professor quanto a especialização e ofereça recursos para que se possa fazer um bom trabalho.
Veja a notícia abaixo:

Educação

Senado aprova carga horária maior para ensino básico

Fonte: Folha Online em 03 de Maio de 2011
O Senado aprovou nesta terça-feira projeto que amplia de 800 para 960 horas a carga horária mínima do ensino básico (fundamental e médio) no país. A Casa também aumentou a frequência mínima dos alunos exigida para aprovação no ensino básico dos atuais 75% para 80% no ano.
Como os dois projetos foram aprovados em caráter terminativo (sem ter que passar pelo plenário) na Comissão de Educação do Senado, seguem diretamente para análise da Câmara.
O projeto que amplia a carga horária para 960 horas modifica a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) na tentativa de aumentar os conteúdos trabalhados em sala de aula com maior tempo dos alunos nas escolas por ano. O texto exclui das 960 horas o tempo reservado para os exames finais.
"A literatura de estudos a respeito da duração do tempo letivo e de sua extensão aponta alta correlação positiva desse fenômeno com o rendimento ou desempenho dos alunos", disse senador Cyro Miranda (PSDB-GO), relator da matéria.
O senador afirmou que, enquanto o país não alcança a meta de implantar o ensino integral em pelo menos 50% das escolas e educação básica do país, o projeto prepara governos estaduais para a sua 'gradual implementação'. 'Começar com uma hora de acréscimo à jornada diária atual pode fornecer importantes lições.'
Já o projeto que aumenta o período de frequência dos alunos às salas de aula determina às escolas executar o controle de frequência dos alunos - desde que respeitados os 80% para o mínimo comparecimento ao longo do ano. 'É um percentual bastante elevado, mas que ainda garante a possibilidade de 20% de faltas', disse o senador Inácio Arruda (PC do B-CE), relator do projeto.
Se os projetos forem aprovados na Câmara, as mudanças devem entrar em vigor a partir do dia 1º. de janeiro do segundo ano letivo subsequente à sua aprovação.


Abri uma enquete abaixo, não deixem de votar!
Abraços!!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Inclusão: Sonho ou Realidade?

Estava pesquisando na internet sobre inclusão; assunto que pretendo falar na minha monografia; e me deparei com esse texto, achei muito interessante e relevante, pois é exatamente o que pensei durante esses dois anos de aprendizado na faculdade. Estou deixando o texto para que vocês possam refletir também e aqueles que quiserem comente dando a opinião de vocês.
Bjs!!


Eis a palavra que vinga, hoje, no meio educacional:
Inclusão.
Antes de tudo, é melhor que se defina o que significa Inclusão Escolar.
Uma escola pode ser considerada inclusiva, quando não faz distinção entre seres humanos, não seleciona ou diferencia com base em julgamentos de valores como “perfeitos e não perfeitos”, “normais e anormais”.
É aquela que proporciona uma educação voltada para todos, de forma que qualquer aluno que dela faça parte, independente deste ser ou não portador de necessidades especiais, tenha condição de conhecer, aprender, viver e ser, num ambiente livre de preconceitos que estimule suas potencialidades e a formação de uma consciência crítica.
Inclusão não pode significar adequação ou normatização, tendo em vista um encaixar de alunos numa maioria considerada “privilegiada”, mas uma conduta que possibilitasse o “fazer parte”, um conviver que respeitasse as diferenças e não tentasse anulá-las.
A escola inclusiva deve ser aberta, eficiente, democrática, solidária e, com certeza, sua prática traz vários benefícios que serão abordados em um próximo artigo.
A escola inclusiva é aquela, como dito anteriormente, que se organiza para atender alunos não apenas ditos “normais”, mas também os portadores de deficiências, a começar por seu próprio espaço físico e acomodações. Salas de aula, bibliotecas, pátio, banheiros, corredores e outros ambientes são elaborados e adaptados em função de todos os alunos e não apenas daqueles ditos normais. Possui, por exemplo, cadeiras com braços de madeira tanto para destros quanto para canhotos, livros em braile ou gravados em fita cassete, corrimãos com apoio de madeira  ou metal, rampas nos diferentes acessos de entrada e saída e assim por diante.
Mas, o principal pré-requisito não reside nos recursos materiais, já difíceis de serem obtidos por todos os estabelecimentos de ensino. O principal suporte está centrado na filosofia da escola, na existência de uma equipe multidisciplinar eficiente e no preparo e na metodologia do corpo docente.
E é aqui que começo a me questionar sobre o que é real e o que pode ser quase utópico, mediante a realidade de nosso sistema educacional.
Como professora e gestalt-terapeuta, não posso deixar de pensar em como é difícil ao ser humano experenciar a inclusão em um relacionamento com outra pessoa dita “normal”e “perfeita”.
Como já é difícil para o homem estar em contato, ser capaz de pular para o outro lado, não ser só empático, mas estar presente e confirmar o outro, suspendendo seus preconceitos, permanecendo aberto para a fenomenologia de outro ser, sem que haja qualquer diferença visível ou manifestação de necessidades especiais... O que dirá quando estas estiverem realmente presentes? Como conseguir falar e conversar com a alma de outro ser e não só com a sua cabeça?
Se realizar a inclusão como forma de relacionamento e de diálogo em situações habituais já é um grande desafio, o que poderemos pensar sobre “ensinar inclusivamente”? É como se quiséssemos colher os frutos sem antes cuidar da terra, escolher cuidadosamente a semente, respeitando as estações e o tempo certo.
A Inclusão Escolar só pode ser viável enquanto fruto e não como terra ou arado. Ela só poderá acontecer realmente quando aquele que tem a função de plantar, ou seja, o professor e toda a equipe que faz parte do funcionamento da escola, desde a direção até o servente, mudarem sua atitude em relação  ao lidar com a diferença, aceitando-a, estabelecendo novas formas de relação, de afetividade, de escuta e de compreensão, suspendendo juízos de valores que abarcam pena, repulsa e descrença.
Está nosso sistema educacional preparado para acolher a diferença em suas salas de aula?
Penso no predomínio de uma atitude sócio-econômica individualista, no relacionamento conflitante entre escola e  família, nos atritos que marcam a comunicação entre professor, pais e o aluno, com tanta dificuldade, hoje, em gostar de aprender, bem como de lidar com a hierarquia e com a colocação de limites. E tudo isso acontece na escola não inclusiva, com alunos ditos “normais”.
Como acolher o aluno com necessidades especiais se não se consegue lidar saudavelmente com as diferenças inerentes à própria existência humana?
A Inclusão Escolar depende antes de tudo de um reconhecimento humilde por parte da Escola e da Sociedade, da qual aquela faz parte, da necessidade de se educarem a si mesmas para lidar com a diferença, antes de criarem técnicas, estratégias ou métodos.
Quando reflito sobre a Inclusão Escolar, dois sentimentos se apropriam de mim: o receio de como esta será conduzida e a preocupação com um equilíbrio filosófico que lhe dê suporte.
Sou contra atitudes extremas e radicais, por serem elas disfuncionais. A meta tem que se basear num enfoque equilibrado, onde, de um lado, não se alimente a segregação do aluno com necessidades especiais, colocando-o em uma sala distanciada, e de outro, não se queira incluí-lo na classe regular, passando por cima de suas características e do que precisa em relação tanto ao espaço físico como de atendimento  profissional especializado e multidisciplinar.
Somos seres em relação e só crescemos em relação. Assim sendo, o equilíbrio para mim reside, antes de tudo, em permitir que o aluno portador de necessidades especiais possa interagir com os demais e vice-versa, e que ambos aprendam a lidar com as diferenças, não para anulá-las, mas para poder usá-las como fonte de contato verdadeiro e de amadurecimento mútuo.
Elisabeth Salgado

Ser Pedagogo...

Este vídeo mostra o qual importante é a profissão do professor e a necessidade de acreditarmos que podemos transformar. Esse vídeo traz cenas do filme "Vem Dança" um ótimo filme, que mostra a relação de um professor de dança que vai ser voluntário em uma escola pública e entregam para ele os "piores" alunos. Desacreditado, ele mostra para esses alunos que eles tem importância e que cada um pode ser um vencedor, tudo isso utilizando a música. Vale à pena ver. 
Abraços!